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Possessor(s) é um metroidvania de ação que eleva o gênero a patamares inéditos de excelência artística e técnica. Sua estética visual inovadora mescla elementos 2D com cenários 3D, resultando em uma tapeçaria hipnótica: a arte de fundo é de uma beleza etérea, os movimentos e ataques fluem com precisão cirúrgica, o design das criaturas é grotescamente memorável, e a trilha sonora — com suas batidas eletrônicas sombrias — gruda na mente desde os primeiros minutos, ancorando o jogador em um universo de horror cósmico. O jogo, desenvolvido pela Heart Machine e publicado pela Devolver Digital, está disponível para PC e PlayStation 5, e recebeu uma nota de 8.5/10 em reviews internacionais, posicionando-o como um dos grandes lançamentos indie de 2025.
Gameplay e Combate: A Precisão Cirúrgica de Possessor(s)
A essência da experiência reside em uma jogabilidade fluida e responsiva, que funde com maestria combate de ação e sequências de plataforma. O sistema de combate é um triunfo de precisão: ataques rápidos e combos instintivos respondem a cada input com deleite tátil, evocando a intensidade de clássicos do gênero, mas sem o excesso de opções que pode diluir o foco. O arsenal, deliberadamente conciso e minimalista, revela sua genialidade na integração com itens que desbloqueiam habilidades passivas, ataques devastadores ou ferramentas de crowd control. Essa economia de recursos floresce em combinações táticas profundas, incentivando a experimentação criativa e garantindo um fator de rejogabilidade notável. O resultado? Um loop de jogo que recompensa a astúcia tanto quanto a destreza.
Gráficos e Áudio: A Fusão Gótica e Cyberpunk
Visual e sonoro, Possessor(s) é um banquete sensorial que amplifica a imersão. Personagens desenhados à mão sobrepostos a fundos 3D renderizados evocam uma fusão gótica e cyberpunk, com uma atmosfera vazia e etérea que seduz o olhar. É o ápice da arte indie: sedutora em sua melancolia, com camadas de profundidade que convidam a pausas contemplativas. A trilha sonora contribui significativamente para a imersão, utilizando batidas eletrônicas de baixa frequência para gerar tensão, alinhadas com os padrões rítmicos de combate e exploração. Essa sincronização otimiza o feedback sensorial, integrando elementos visuais e auditivos para construir um ambiente virtual coerente na metrópole distópica de Sanzu.
Performance e Bugs: O Rigor da Plataforma
A exploração em Sanzu é recompensadora, com incentivos para desvendar chefes secundários e missões paralelas envolvendo NPCs enigmáticos. No entanto, um ponto de atrito surge na mecânica de plataforma com o gancho/chicote: o timing para o engate é implacavelmente rigoroso, levando a falhas de precisão que quebram o fluxo e geram frustração em sequências que demandam momentum ininterrupto. É um refinamento pendente que, uma vez polido, poderia elevar o conjunto a níveis ainda mais impecáveis. Fora isso, o desempenho geral do jogo é sólido, com fluidez que honra a proposta de um metroidvania de ação rápida.
Conteúdo, Preço e Plataformas: Vale a Pena Jogar Possessor(s)?
O que eleva Possessor(s) além do convencional é sua narrativa ramificada e madura, que transcende o clichê de “salvar o mundo” para mergulhar em temas profundos como identidade, escolhas morais e codependência — tudo entrelaçado à mecânica de possessão. As decisões do jogador ecoam de forma tangível, alterando não só o curso da trama, mas também a jogabilidade em si, fomentando reflexões sobre caminhos não trilhados e múltiplas rodadas. O jogo está disponível para PC e PlayStation 5. O preço de lançamento segue o padrão de títulos indie de alto calibre, e a Devolver Digital costuma oferecer um bom suporte pós-lançamento. Para quem busca um metroidvania com combate afiado e uma história profunda, o investimento é justificado.
Prós de Possessor(s)
- Combate de ação fluído e responsivo.
- Estética visual 2D/3D única e trilha sonora imersiva.
- Batalhas contra chefes meticulosamente coreografadas.
- Narrativa madura e ramificada com temas profundos.
Contras de Possessor(s)
- Mecânica de plataforma com gancho/chicote excessivamente rigorosa.
- Inimigos comuns podem ser previsíveis em certas seções.
Veredito: Possessor(s) é um Metroidvania Essencial?
Recomendo Possessor(s) com entusiasmo absoluto: é um metroidvania que brilha por seu combate envolvente, exploração meticulosa e uma apresentação estética-sonora de calibre premium. Apesar de arestas em mecânicas de plataforma e na previsibilidade de inimigos comuns, os triunfos das batalhas contra chefes e a profundidade narrativa compensam com folga, posicionando o jogo como um marco indie essencial. Para fãs do gênero, é uma possessão inevitável — e bem-vinda.
Nota Final: 8.5/10
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Agradecemos à Devolver Digital pela chave de review, que pode ser conferida em seu newsroom oficial.