Donkey Kong Bananza é um título importante para o Nintendo Switch 2, sendo um dos primeiros lançamentos exclusivos para o novo console. Este review explora as inovações e o impacto do retorno de um personagem tão icônico da Nintendo.
Gameplay: Uma Nova Abordagem para Plataforma 3D
Donkey Kong Bananza redefine os jogos de plataforma 3D com sua mecânica de destruição de mapas. Ao invés de se preocupar com caminhos pré-definidos, o jogador pode escalar e arrebentar paredes, criando suas próprias rotas. Essa liberdade de destruição se estende ao chão, que pode ser quebrado para revelar novas áreas ou túneis. A física avançada do jogo, que permite a destruição de boa parte do cenário, é um testemunho do poder do novo hardware do Switch 2.
O combate é direto, permitindo que Donkey Kong use suas pancadas para atacar inimigos ou arremessar pedaços do cenário. A variedade de inimigos e a necessidade de usar o ambiente para superá-los adicionam profundidade à jogabilidade. As transformações “Bananza” (Zebra, Avestruz e Kong Bananza) oferecem habilidades temporárias que alteram a mobilidade e o poder de destruição do personagem, adicionando uma camada estratégica.
O modo cooperativo, com Pauline como segundo jogador, é uma adição interessante, embora o uso do modo “mouse” do Switch 2 para mirar possa ser um pouco desajeitado para alguns jogadores.
Gráficos e Áudio: O Salto do Switch 2
Os gráficos de Donkey Kong Bananza são um destaque, especialmente no modo dock. A resolução mais alta e os efeitos visuais aprimorados, como a pelagem detalhada de Donkey Kong e os efeitos de partícula, demonstram o potencial do Switch 2. No entanto, algumas texturas distantes e o pop-in de elementos podem ser notados. A ausência de DLSS é uma oportunidade perdida, pois a tecnologia poderia melhorar a suavização de bordas e a qualidade geral da imagem, especialmente em cenas com muitos detalhes.
A trilha sonora, um ponto forte da série Donkey Kong, continua a impressionar, complementando a ação e a atmosfera do jogo.
Performance e Bugs: Altos e Baixos
O jogo geralmente mantém uma taxa de quadros alta, visando 60FPS, o que contribui para uma experiência fluida. No entanto, há momentos de oscilação, principalmente durante as transições entre gameplay e cutscenes, e em cenas com muitos objetos e partículas. A falta de VRR (Variable Refresh Rate) no game torna essas quedas mais perceptíveis, pois a taxa de quadros cai abruptamente de 60 para 30 FPS.
A física de destruição do mapa, embora inovadora, apresenta uma limitação: paredes destruídas flutuam no ar, o que pode quebrar a imersão. Essa escolha de design provavelmente foi feita para otimizar a performance, evitando uma carga excessiva na CPU do console.
Conteúdo, Preço e Plataformas
Donkey Kong Bananza oferece uma experiência de jogo robusta com mapas destrutíveis, transformações e um modo cooperativo. O jogo está disponível exclusivamente para Nintendo Switch 2. Informações sobre preço e edições especiais devem ser verificadas na loja oficial da Nintendo.
Prós
- Mecânica inovadora de destruição de mapas
- Gráficos aprimorados no Switch 2
- Gameplay dinâmico e divertido
- Modo cooperativo com Pauline
- Trilha sonora de alta qualidade
Contras
- Ausência de DLSS
- Quedas de FPS perceptíveis em alguns momentos
- Física de destruição do mapa limitada (paredes flutuantes)
- Uso do modo “mouse” no cooperativo pode ser desajeitado
Veredito
Donkey Kong Bananza é um excelente showcase para o potencial do Nintendo Switch 2. Apesar de algumas falhas técnicas e escolhas de design para otimização, o jogo entrega uma experiência inovadora e divertida, revitalizando a franquia Donkey Kong com uma abordagem fresca e destrutiva. É um título que vale a pena conferir para quem busca uma nova experiência em jogos de plataforma 3D.
Nota final: 8.5/10.0
Fonte: Adrenaline
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