A Pocketpair, estúdio responsável pelo fenômeno Palworld, anunciou uma decisão que promete impactar o cenário de desenvolvimento de jogos: a empresa não distribuirá títulos que utilizem inteligência artificial (IA) generativa em sua criação. Essa postura firme visa manter a qualidade e autenticidade dos projetos apoiados pela publicadora.
Por que a Pocketpair rejeita games com Inteligência Artificial?
De acordo com John Buckley, chefe de publicação da Pocketpair, a decisão reflete uma crença da empresa na valorização de projetos especiais e na manutenção de um alto padrão de qualidade. Além da IA generativa, a Pocketpair também não apoiará jogos que incorporem tecnologias Web3 ou NFTs, delineando claramente suas prioridades e valores no mercado de games.
A confusão em torno da IA em Palworld
Buckley destacou que o uso de IA generativa já causa confusão entre os consumidores, gerando “falsos positivos”. A própria Pocketpair enfrentou dificuldades para convencer o público de que Palworld não utilizou IA em seu desenvolvimento, evidenciando a desconfiança crescente em relação a jogos que se valem dessa tecnologia. A empresa busca, com essa iniciativa, combater uma “onda” de produções de baixo orçamento geradas por IA.
Qual o impacto dessa decisão no mercado de games?
Enquanto gigantes como a Microsoft já abraçaram a IA generativa, a resistência da Pocketpair e de figuras como Nobuo Uematsu, compositor de Final Fantasy, aponta para uma divisão na indústria. A decisão da criadora de Palworld pode incentivar outros estúdios a reconsiderarem o uso de IA, priorizando a criatividade humana e a originalidade. Essa posição reforça a importância da autenticidade em um mercado cada vez mais saturado por conteúdos gerados automaticamente.
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