O lançamento de Black Ops 7, o mais recente título da aclamada franquia Call of Duty, foi marcado por uma recepção extremamente negativa por parte do público. No agregador Metacritic, o jogo registrou a pior avaliação de usuário da série, com uma média de apenas 1,7. As críticas se concentram em mudanças na jogabilidade, problemas de desempenho técnico e, principalmente, a controversa inclusão de elementos criados com Inteligência Artificial generativa.
A polêmica escalou após fãs identificarem ativos visuais que pareciam ter sido gerados por IA. A Activision, desenvolvedora do jogo, confirmou o uso dessas ferramentas, embora tenha minimizado seu papel, afirmando que a IA é apenas “uma entre várias ferramentas digitais utilizadas para apoiar as equipes”, com o processo criativo ainda liderado por profissionais humanos.
A controvérsia da Inteligência Artificial no desenvolvimento de jogos
A utilização de Inteligência Artificial no desenvolvimento de Black Ops 7 não apenas gerou descontentamento entre os jogadores, mas também chamou a atenção de figuras públicas. O deputado norte-americano Ro Khanna, por exemplo, defendeu a necessidade de regulamentação para garantir que os artistas e desenvolvedores tenham voz na implementação da tecnologia e compartilhem o aumento de produtividade.
A discussão levanta um ponto crucial para a indústria de games no Brasil e no mundo: o equilíbrio entre a eficiência da IA e a preservação do trabalho e da criatividade humana. Enquanto a Activision insiste que a IA é um suporte, a comunidade de jogadores vê a baixa qualidade do produto final como um reflexo negativo dessa dependência tecnológica.
Qual o impacto da nota baixa de Black Ops 7 no mercado brasileiro?
Apesar da defesa da Activision, a nota de 1,7 no Metacritic e a avaliação “mista” na Steam sugerem que a integração da IA pode ter comprometido a experiência de jogo. A preocupação é que o uso de ferramentas generativas, se não for bem supervisionado, pode levar a uma homogeneização ou a uma queda na qualidade artística e técnica dos jogos.
Este cenário serve de alerta para a indústria, mostrando que a inovação tecnológica, como a Inteligência Artificial, deve ser aplicada de forma estratégica e transparente, sem sacrificar a excelência que os fãs de Call of Duty e de outros grandes títulos esperam. O impacto no mercado brasileiro, um dos maiores consumidores de games, é direto, com a comunidade acompanhando de perto o desenrolar dessa polêmica. Para saber mais sobre a franquia, confira outras notícias de Call of Duty no IntrigaBits.
“Os trabalhadores devem compartilhar o aumento de produtividade e ter participação nas decisões”, afirmou o congressista Ro Khanna ao comentar o caso, destacando a necessidade de regras mais rígidas para a implementação da tecnologia.
Fontes: TecMundo/Voxel e Metacritic.